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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Famílias ‘velam’ corpos nos locais de mortes enquanto esperam o IML



Quase nove horas se passaram desde que Carlos Ramon Dias Del Antônio, de 18 anos foi assassinado com um tiro na cabeça, em um latrocínio registrado em Colombo. O crime foi registrado por volta de 22h30 de segunda-feira (15), e até às 7h15 desta terça-feira (16), o corpo não havia sido recolhido. Familiares da vítima relatam que até agora, nem sinal do Instituto Médico Legal (IML) para recolher o corpo.

Outros dois corpos, de um crime registrado em Balsa Nova e o outro em Araucária também passaram a noite esperando pelo recolhimento.

De acordo com o diretor do Instituto Médico Legal, Jonatas Davis, uma série de fatores levou a esta situação. Duas das viaturas do IML de Curitiba desceram para o Litoral, para a Operação Verão. Duas ficaram em uso por aqui, mas, na segunda-feira (15), um dos veículos apresentou problemas mecânicos. Com apenas uma viatura em uso em Curitiba, e com a necessidade de recolher um corpo em Adrianópolis – distante cerca de 165 quilômetros de Curitiba – houve a demora.

Foi solicitado, conforme o diretor, um veículo reserva junto a empresa que loca as viaturas, mas a informação é que este também estava com problemas. “A solução foi deslocar uma das viaturas que está atendendo a Operação Verão para Curitiba, a demora ocorreu porque também atendíamos um homicídio no Litoral”, disse. “Mas a viatura já se encontra em Curitiba realizando os trabalhos do IML”, acrescenta.

O diretor do IML pediu desculpas para os familiares das vítimas. "O IML pede desculpas aos familiares das vítimas e não mede esforços para essas situações não se repitam. Também reitera que em fevereiro, a frota do IML será renovada".


(Foto: Paulo Evaristo de Paula/Rede Massa)
Fonte: Massa News

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