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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Crime da mala completa um mês e ninguém da família apareceu; polícia não sabe quem é a vítima



Um mistério ainda sem solução. Prestes a completar um mês, até agora o chamado “crime da mala” não tem nenhuma pista concreta para a polícia trabalhar. Até hoje, o corpo de um homem encontrado na tarde do dia 20 de dezembro, em Curitiba, dentro de uma mala ao lado da Pontifícia Universidade Católica (PUC), ainda não está identificado oficialmente. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não sabe quem é a vítima e muito menos quem teria cometido o crime. E o pior: até agora, ninguém da família apareceu para identificar o corpo.

Diante disso, o delegado Cássio Conceição explica que a polícia está com muitas dificuldades para traçar uma linha de investigação. “Nenhum familiar apareceu para reclamar o corpo. Isso dificulta muito o trabalho da polícia para traçar uma linha de investigação. Com algum parente poderíamos saber história da vítima, confrontar DNA e não temos nada disso. As imagens das câmeras de segurança da região são de qualidade muito ruim. Aguardamos agora o resultado de exames complementares para tentar levantar alguma evidência”, disse o delegado nesta quinta-feira (18), à Banda B.

O que se sabe até agora

O que se sabe até agora é que o cadáver é de um jovem branco – de no máximo 30 anos – um metro e 80 de altura, sem tatuagens e com arcada dentária preservada. Ainda, segundo os primeiros exames, a morte da vítima teria acontecido há cerca de sete dias antes da localização do corpo. Ele foi morto com um golpe na cabeça e não tem mais nenhum sinal de lesão. O corpo estava sem os pés e mãos o que, para a polícia, indica uma tentativa do assassino de fazer o homem caber na mala.

Junto ao corpo na mala, envolta a um plástico, havia um produto que a polícia ainda não sabe exatamente qual era. “Estamos aguardando o resultado de mais exames para saber se este produto na mala tinha como objetivo acelerar a decomposição ou, pelo contrário, preservar o cadáver já que a morte havia acontecido há alguns dias. Isso pode nos dar novas pistas”, completou.

A mala

O corpo foi encontrado dia 20 de dezembro, às margens de um córrego, na Rua Imaculada Conceição, no Prado Velho, ao lado da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Ele estava dentro de uma mala vermelha e foi encontrado por um morador de rua, que chamou a polícia. O homem contou que ficou curioso quando viu a mala, mas não imaginava que ali poderia ter um corpo. “Achei que podia ter dinheiro ou algo de valor”, contou na época.

A DHPP segue trabalhando para elucidar o caso, por enquanto, sem uma linha concreta de investigação.

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