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sábado, 16 de dezembro de 2017

Durante festa de comemoração, filho aprovado em vestibular mata o pai em Curitiba


Um sargento do exército foi assassinado a golpes de faca pelo próprio filho, no bairro Boqueirão, em Curitiba, no fim da noite desta sexta-feira (15). O caso teria acontecido durante uma briga de família na Rua Henrique Martins Torres. A esposa da vítima e outro filho dele testemunharam o crime, que aconteceu em uma festa de comemoração, de acordo com a Polícia Militar (PM).

Tudo começou depois que a Polícia Militar (PM) recebeu informações de que um sargento do exército estaria ameaçando a família com uma pistola. Quando os policiais chegaram ao condomínio de casas, encontraram o sargento Valber Gonçalves já morto. De acordo com informações repassadas por vizinhos, ele tinha 46 anos, era lotado no Colégio Militar e costumava fazer uso de bebida alcoólica, quando então as confusões aconteciam. Familiares contestam a versão dada pela PM .

Na noite de ontem, a história se repetiu, justamente quando o filho comemorava com a família sua aprovação na faculdade de Medicina. Assim que o sargento passou a ameaçar a família, o jovem interveio e teve início uma discussão. O rapaz enfrentou o pai armado e o esfaqueou com um golpe, mas mesmo assim o sargento continuou o ameaçando. O filho então deu mais dois golpes, que desta vez foram fatais. Por outro lado, pessoas próximas aos envolvidos afirmam que a comemoração era pelo aniversário de um familiar, não pela aprovação no vestibular.

O tenente Mazur, do 20º batalhão, confirmou à Banda B que o jovem foi preso em flagrante pelo assassinato. “Foi um caso de violência doméstica. Acontecia essa comemoração e o pai, que apresentava histórico de problemas com álcool, acabou iniciando a briga, com o rapaz agindo para se defender”, descreveu.

O jovem de 18 anos deve responder por homicídio, no entanto alegará ter agido em legítima defesa de si e de terceiros. O corpo do sargento foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.

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