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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Depressão: Do baixo autoestima à morte


  Por Karina Araujo Ferraz/Blog do Elói

Sendo um distúrbio afetivo, a doença atinge cerca de 19% da população, ou seja, aproximadamente 350 milhões de pessoas no mundo possuem a doença, somente no Brasil, uma em cada dez pessoas sofrem de depressão. A síndrome causa alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido e também afeta todo o organismo, estando relacionada também a problemas cardíacos, acúmulo de gordura no sangue e baixa imunidade. Com o passar do tempo, a doença se agrava cada vez mais e pode até mesmo levar o indivíduo a morte, sendo consequência do desenvolvimento de outras doenças, ou, principalmente do suicídio.


Causas e Sintomas

Problemas na família, desemprego e problemas financeiros, términos de relacionamentos, e perda de um ente querido, são as principais causas da depressão, porém a doença também é considerada genética. Seus sintomas são facilmente confundidos com sentimentos naturais do ser humano, como a indiferença e a tristeza, porém, só é realmente comprovada a doença quando estes e outros sentimentos passam a afetar em demasiado a vida do indivíduo, que passa a ter problemas para se relacionar com as pessoas ao seu redor, dificuldade ao realizar tarefas simples, e falta de concentração. Para que não se confunda tristeza com depressão, o paciente deve apresentar ao menos 5 sintomas diferentes que indicam a doença num período de no mínimo duas semanas.

Confira os principais sintomas da depressão:

· Ansiedade, irritabilidade e angústia.
· Cansaço fácil, dificuldade em realizar tarefas.
· Incapacidade em sentir alegria nas atividades que antes eram consideradas prazerosas.
· Medo, insegurança, sentimentos de desamparo e vazio.
· Sensação de falta de sentido na vida, inutilidade e fracasso.
· Pessimismo, esquecimento, raciocínio lento.
· Perda ou aumento de apetite e peso.
· Problemas digestivos e dores de cabeça que não melhoram com tratamento.
· Sensação de corpo pesado, e pressão no peito.
· Dormir demais, fadiga.
· Insônia e diminuição do desempenho sexual.
· Alteração frequente do humor.
· Choro frequente.
· Inquietação e agitação constante.
· Pensamentos suicidas.

A depressão poderá ser diagnosticada como:

Depressão leve - Quando o paciente apresenta 2 sintomas principais e dois secundários.

Depressão moderada - Quando o paciente apresenta 2 sintomas principais e 3 a 4 sintomas secundários.

Depressão grave - Quando o paciente apresenta 3 sintomas principais e mais de 4 sintomas secundários.

Após ser realizado o diagnóstico o tratamento será conforme a necessidade de cada caso, e alguns pacientes, devem fazer tratamento de manutenção ou preventivo da doença, evitando novos episódios da síndrome. A psicoterapia e o uso de medicamentos são essenciais para combater a doença, auxiliando o indivíduo na sua reestruturação psicológica e resolução de conflitos.

Além do tratamento médico, é de extrema importância que o paciente com depressão adote hábitos mais saudáveis de vida, como realizar exercícios físicos, passar a ter uma alimentação saudável, consumindo mais frutas e vegetais, e principalmente evitar o cigarro e o uso de bebidas alcoólicas. 

O preconceito em relação à depressão e outras síndromes ligadas à transtornos mentais, prejudicam a descoberta da doença, a qual deverá ser tratada imediatamente, evitando em casos mais graves, a morte do indivíduo.

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