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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Depois de 31 dias, bancários de Curitiba e região encerram greve.



Depois de um mês e um dia, os funcionários de bancos privados de Curitiba e Região Metropolitana decidiram nesta quinta-feira (6) encerrar a greve. Os profissionais aceitaram a proposta patronal de 8% de reajuste salarial em 2016 mais abono de R$ 3,5 mil. Desta forma, é provável que os bancos voltem a funcionar normalmente nesta sexta-feira (7).

A proposta também inclui aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá e de 15%, no vale alimentação. Os bancos também se comprometeram a garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas.

Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal têm uma proposta específica e ainda vão votar, ainda nesta quinta-feira, se aceitam o que foi proposto.

Esta foi a maior mobilização de greve no setor bancários desde 2004, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Aquele ano foi primeiro em que os bancários se uniram para negociar melhores condições para a categoria. Antes, os funcionários de cada banco faziam paralisações separadamente.

Em Curitiba, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, o número de agências fechadas chegou a 361, além de seis centros administrativos.

Norte
Os bancários de Londrina e de Maringá, no norte do Paraná, também aceitaram a proposta patronal e decidiram encerrar a greve. A paralisação nas cidades durou, da mesma forma, 31 dias.

Aproximadamente 200 profissionais participaram da assembleia da categoria realizada em Londrina.

Oeste
A greve também acabou em Toledo, no oeste, e outras onze cidades da região. Os trabalhadores se reuniram na tarde desta quinta-feira (6) e decidiram aceitar a proposta dos patrões. Em Cascavel, também no oeste, a assembleia dos bancários deve ser realizada somente nesta sexta-feira (7). A greve na cidade começou no dia 8 de setembro.

Negociação
O acordo para o fim da greve chegou com a apresentação da terceira proposta.

Os bancários pediam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real (totalizando 14,78% de reajuste), valorização do piso salarial - no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90.

Antes do início da greve, no dia 29 de agosto, os bancos propuseram reajuste de 6,5%. Novas propostas foram apresentadas nos dias 9 e 28 de setembro, de reajuste de 7%. Todas foram rejeitadas pelos bancários, que decidiram manter a greve por tempo indeterminado.

Do G1 PR (Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba)

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