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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Bebê morre durante parto domiciliar em Ponta Grossa.



Um bebê morreu durante o parto domiciliar nesta terça-feira (18) em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais no Paraná. O parto foi realizado na casa da gestante por uma enfermeira, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado após uma complicação. Segundo o Samu, a constatação inicial é de que a criança aspirou o líquido amniótico.

A chamada por socorro foi registrada às 11h51 e a ligação foi feita por um familiar. O bebê tinha acabado de nascer, segundo o Samu.

Quando o Samu chegou ao local, a criança estava evoluindo para uma parada cardiorresporatória e já era atendida pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate). Os profissionais fizeram a tentativa de reanimação por 30 minutos, mas o bebê não resistiu e morreu.

O médico do Samu que fez o atendimento registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Polícia Civil e informou que vai denunciar o caso ao Ministério Público do Paraná (MP-PR).

A mãe, de 27 anos, estava grávida de 40 semanas e tinha planejado o parto domiciliar com o apoio de uma enfermeira obstetra.

A mulher foi levada para a Santa Casa de Ponta Grossa. Até o fechamento desta matéria, o hospital não havia repassado informações sobre o estado de saúde dela.

O médico obstreta Adilberto de Souza Raymundo, informou que fez alguns dias de pré-natal da gestante, e que foi procurada por ela apenas no final da gravidez. Ele chegou a solicitar o internamento da paciente, mas não teve resposta.

"[A gestante] fez todos os exames. O marido e ela estavam bem orientados quanto aos riscos, mas queriam fazer esta prática. A opção é do casal", declarou Raymundo.

Rodrigo Souza Netto, pediatra do Hospital da Criança, para onde o bebê foi levado, informou que a criança já chegou sem vida à unidade. “O motivo, provavelmente, é uma asfixia, mas a causa da morte será investigada por um médico forense”, explicou o médico.

De acordo com Netto, a criança, uma menina, nasceu pensando mais de 4 kg. "Analisei a bebê e percebi que houve distócia de ombros, que é quando o ombro é grande e isso não permitiu a saída", disse.

Fonte: G1 PR

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