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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

21 de setembro, Dia do Radialista

Sanção da lei com a qual fixava um piso salarial, ou remuneração mínima para os profissionais da categoria levou a criação do Dia do Radialista



Hoje é o dia do companheiro, de quem faz o rádio: 21 de setembro, Dia do Radialista. É nessa data, por sua relevância histórica para a categoria dos radialistas, em que é comemorado o trabalho de tantos apaixonados pela informação radiofônica. Todos os dias, durante horas e horas, são esses profissionais que acompanham os ouvintes nas mais diversas plataformas. Desde a Era de Ouro do rádio, até os dias atuais, a conversa, o comentário sobre a música preferida, a notícia, a informação de última hora e a oração ao pé do rádio estão presentes nas ondas hertzianas. Atualmente, somente as plataformas mudam, mas o perfil do radialista continua, seja no aparelho tradicional ou então no celular, computador, carro, TV, entre outras formas de acesso.

Em pequisa divulgada em junho deste ano, o Ibope Media ressaltou as potencialidades do rádio. Os dados coletados nas principais regiões metropolitanas de janeiro a março deste ano pelo Ibope Media atingiu quase 52 milhões de brasileiros, 89% da área pesquisada. O levantamento também mostrou que o horário de pico das emissoras do rádio ocorre entre 10h e 11h e alcança 64% das pessoas nestas praças, o que equivale a 37 milhões de ouvintes. Um dado que chama a atenção é o fato de que 70% dos entrevistados consomem programação não musical. Os noticiários locais ficam em primeiro lugar na preferência com 50%, seguidos dos nacionais com 40% e de trânsito com 35%. Programas religiosos ficaram com 17% e esportivos com 14% 

História

A história do Dia do Radialista teve início em 1943, no Governo Getúlio Vargas. O então Presidente sancionou uma Lei com a qual fixava um piso salarial, ou remuneração mínima para os profissionais da categoria. “Consta que numa reunião realizada na Rádio Nacional teria sido decidida a escolha da data do referido decreto Lei, 21 de setembro, como referência para se comemorar o Dia do Radialista. Na primeira comemoração, todas as emissoras do Rio de Janeiro silenciaram. Os profissionais foram à rua participar de uma gincana com corridas de calhambeques e foi servido um churrasco na Quinta da Boa Vista”, informa a professora de radiojornalismo e pesquisadora Débora Lopez, através do site Rádio na Rede.

Dos carros às portarias de edifícios, das casas aos escritórios, das televisões aos celulares. Mais de um século após sua invenção, o rádio continua quase onipresente na vida dos habitantes de todo o planeta. Sua origem também permanece contraditória e misteriosa até os dias de hoje.

Para alguns, o inventor do aparelho responsável por transmitir ondas sonoras à distância foi o italiano Guglielmo Marconi, que em 25 de setembro 1986 patenteou o registro de sua criação. A data ficou conhecida como o dia do Rádio, mas para alguns o verdadeiro inventor do rádio foi o austríaco-americano Nikola Tesla, em quem Marconi baseou boa parte de sua invenção. Outra corrente acredita que a invenção do rádio veio de um brasileiro, que teria emitido os primeiros sinais radiofônicos dois anos antes de Marconi.

Conta a história que em 1984 o padre e cientista gaúcho Roberto Landell de Moura apresentou seu sistema de emissão de ondas sonoras do bairro de Santana por oito quilômetros até a Avenida Paulista. Conta-se ainda que alguns religiosos destruíram a aparelhagem de Landell por acreditar que o padre mantinha ligações demoníacas. Para alguns, este episódio atrasou o reconhecimento da invenção do padre brasileiro.

Polêmicas a parte, o rádio se desenvolveu até se tornar o meio de comunicação mais importante do mundo, ultrapassando a então soberania dos jornais impressos. Coberturas de guerra, telejornais, telenovelas e programas de entretenimento variados transformaram o aparelho na vedete dos cidadãos nas cinco primeiras décadas do séc. XX. Foi só com o surgimento e a popularização da televisão, nos anos 50, que o rádio começou a perder seu espaço. Contudo, agilidade de seu método de propagação ajudou o rádio a permanecer vivo e presente em praticamente todo o mundo até esta segunda década do séc. XXI.

Saiba um pouco mais sobre a história do rádio e dos radialistas aqui:

                           




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