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sexta-feira, 27 de março de 2015

Carreta com porcos tomba e indígenas saqueiam carga na BR 277


Com informações e foto:catve.com/Cascavel



Um caminhão que transportava porcos vivos tombou na noite de quinta-feira (26) na BR 277, em Nova Laranjeiras e teve a carga saqueada. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o acidente ocorreu por volta de 23 horas no km 479, área da Reserva Indígena de Rio das Cobras. 

O caminhão de Cascavel levava 144 animais sentido Curitiba quando o motorista perdeu o controle da direção em uma curva e tombou. O motorista que não se feriu relatou aos agentes que o saque iniciou uma hora depois do acidente. 

Quando os dois policiais rodoviários chegaram ao local não puderam fazer nada, havia aproximadamente 100 indígenas armados com paus, pedras, machados e facão. 

Eles ficaram impressionados com a forma que os índios agiram matando os porcos no meio da rodovia. O inspetor Paulo Muzzi disse que os indígenas davam pauladas na cabeça dos animais que a pista ficou toda ensanguentada. 

O caminhão também foi depredado. O dono da carga chegou volta das duas horas da manhã presenciou a cena e ficou revoltado. O caso será denunciado à Polícia Civil. 

O trecho onde ocorreu o acidente é de responsabilidade da delegacia da PRF de Cascavel, e de acordo com o inspetor-chefe, Ricardo Schneider, os policiais puderam apenas garantir a circulação do trânsito e a segurança das pessoas que passavam por ali. 

O caso será denunciado à Polícia Civil que fica com a responsabilidade do inquérito e equipes tentam identificar os possíveis receptores da carga. "A questão é até de saúde pública. A maneira de como irá se consumir essa carne". 

Em 2012 a PRF fez um dossiê sobre os saques frequentes na região, desde então os casos reduziram com algumas medidas implantadas. "A sinalização foi modificada para diminuir as ocorrências. Neste caso houve a perda de controle da direção que acabou tombando na área indígena". 

Novas medidas Radares devem ser implantados no local para inibir a velocidade dos motoristas e evitar mais acidentes. 

"Precisamos também que os órgãos responsáveis pelo indígenas tomem as providências no sentido de conscientizar para que não ocorrer esse tipo de conduta", finalizou o inspetor.


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