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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Pedágio aumenta na região a partir de segunda-feira (1°)

Caminhoneiros vão sofrer os impactos do aumento do pedágio a partir de segunda-feira, alertam sindicatos; Automóveis passam a pagar R$ 10,60 na Praça do Candói e R$ 9,70 no Relógio


Ouça a entrevista com Luan Chagas. Para ouvir, clique no link abaixo:

O Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná (DER-PR) autorizou o aumento das tarifas de pedágio nas rodovias que cortam o estado. A média de reajuste é de 4,88%. Os valores passam a vigorar a partir do dia 1° de dezembro. Automóveis passam a pagar, por exemplo, na Praça do Candói, administrada pela Ecocataratas, R$ 10,60 e no Relógio, da concessionária Caminhos do Paraná, R$ 9,70.

Conforme o governo, o reajuste foi autorizado após uma análise das planilhas de custos apresentadas pelas concessionárias. Ainda segundo o governo, as empresas estão investindo R$ 250 milhões nas rodovias. Dentre as obras que devem ser entregues ainda em 2012, está a duplicação da BR-277, no trecho entre Matelândia e Medianeira, no oeste do Paraná.

Para o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Guarapuava, João Cavalheiro, o aumento reflete também a falta de representação da cidade no âmbito estadual. “Eu fico envergonhado de saber que isso irá aumentar novamente, estamos há 10 anos tentando fazer algo com os deputados, com os governos e ninguém aguenta mais esse aumento abusivo, boa parte que ganhamos vai para as concessionárias”, argumentou. 

O aumento altera as tarifas nas praças de pedágio de sete trechos, administrados pelas concessionárias Econorte, Viapar, Ecocataratas, Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia.

Em 2013, as tarifas tiveram um acréscimo médio de 5,7%, próximo à inflação acumulada no período de 12 meses. Neste ano, a inflação acumulada deve ficar em torno de 6,4%. Os valores são apresentados ao DER, Departamento de Estradas de Rodagem, pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). O reajuste está previsto nos contratos de concessão, de 1997, e considera investimentos e inflação.

Veja as novas tarifas (Clique para ampliar):


Fonte: centralcultura.com.br

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