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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Geometria é o principal problema das estradas do Paraná, aponta CNT

Este é um critério que deve garantir segurança aos motoristas das vias.
Em geral, rodovias são classificadas entre péssima e regular no estado.

BR-466, em Ivaiporã, na região norte do Paraná (Foto: Divulgação/ CNT)BR-466, em Ivaiporã, na região norte do Paraná
(Foto: Divulgação/ CNT)
O levantamento divulgado na quinta-feira (16) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que a geometria é o problema mais frequente nas estradas que cortam o Paraná. Segundo a pesquisa, este critério é avaliado entre péssimo e regular em 72% das rodovias. Em geral, 50,7% da malha viária estudada estão na mesma condição. Outros 49,3% das estradas são classificadas como boas ou ótimas. Foram analisados 5.879 quilômetros de rodovias controladas pelo governo federal, estadual ou concessionárias. O volume representa 30,3% das vias asfaltadas do estado.


No país, a pesquisa avaliou 98.475 quilômetros de estradas. Essa extensão equivale a 48,4% do total de vias asfaltadas no Brasil. O cenário nacional indica que 62,1% das principais rodovias do país apresentam problemas.

Para que a estrada seja avaliada como boa ou ótima, é necessário apresentar pavimento de qualidade, geometria que proporcione segurança e sinalização adequada. A pior variável no Paraná é a geometria, sendo que apenas 5,9% conquistaram a graduação máxima.

Quanto à qualidade da sinalização, 47,6% das estradas sofrem com este problema. A PR-151, entre Palmeira e São João do Triunfo, na região dos Campos Gerais do Paraná, tem umexemplo de má sinalização. Uma placa indica curva acentuada à esquerda sendo que, na sequência, os motoristas devem virar à direita. Em contrapartida, a avaliação da qualidade da pavimentação é melhor. Conforme o levantamento, 59,1% das rodovias são boas ou ótimas.


Em geral, a CNT aponta que as vias sob gestão pública têm pior condição do que as administradas pela iniciativa privada. Enquanto o poder público mantém 26,7% em bom ou ótimo estado, as empresas detentoras de concessão mantêm 75,1%.


A BR-116, por exemplo, tem uma das melhores avaliações – com três “ótimos” nos critérios de avaliação. O mesmo ocorre com a PR- 407. Em sentido oposto, pode-se mencionar a PR-453 e a PR-170 que tiveram três avaliações regulares e uma péssima. A BR-277, que passa por todo o Paraná, desde o Porto de Paranaguá à região da tríplice fronteira, teve uma avaliação boa. Apenas no critério de geometria, os técnicos a classificaram como regular.


Investimento
Ainda de acordo com o levantamento da CNT, neste ano, as estradas do Paraná receberam, R$ 2,9 bilhões para recuperação de pavimentação. E mais R$ 276,87 milhões que foram direcionados para a conservação das rodovias.

Fonte: http://g1.globo.com/pr
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