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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

AUTORIDADES DA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA REALIZAM COLETIVA SOBRE TÉRMINO DA REBELIÃO EM GUARAPUAVA










Às 11h00min, do dia 15 de outubro (quarta-feira), a polícia militar foi acionada para fazer frente a uma situação de rebelião na Penitenciária Industrial de Guarapuava. Essa rebelião iniciou-se por volta das 11h da manhã do dia 13 de outubro de 2014, tendo os rebelados (aproximadamente 80) feito 13 agentes penitenciários e aproximadamente 43 detentos como reféns.
Após o local cercado, foram acionadas as equipes especializadas, sendo que as mesmas chegaram no local por volta das 16horas da data inicial. Após isso estabeleceu-se o início da negociação, através da equipe especializada do BOPE, sendo empregados mais de 100 policiais do COE (Curitiba), Choque do 16º BPM (Guarapuava), 1º BPM (Ponta Grossa), ROTAM 8ª CIPM (Irati), BPFron (Fronteira) e efetivo regular do 16º BPM.
As negociações fluíram da maneira esperada dando início ao procedimento de rendição, em data de 15 de outubro, por volta das 09h00min, ocorrendo tudo de maneira pacífica. A operação obteve resultados positivos, pois não houve perda de nenhuma vida, no entanto restaram 9 agentes penitenciários feridos (sem gravidade) e aproximadamente 20 detentos feridos pelos rebelados, porém ninguém desses apresenta iminente risco de morte.
Após o adentramento da Polícia Militar no interior da PIG (Penitenciária Industrial de Guarapuava), não houve qualquer incidente. Foram transferidos 31 presos para outras penitenciárias. O término da operação ocorreu em data de 15 de outubro de 2014 às 14h00min, sendo apreendido vasto material usado pelos detentos nas agressões e ameaças durante a rebelião.
Logo após o término da rebelião, houve uma coletiva com a imprensa na Sede do 16º BPM, contando com a presença do Secretário de Segurança Pública do Estado do Paraná, Leon Grupenmacher, dos Comandos Estaduais e locais da Polícia Militar e Civil, bem como da Juíza e promotora que estiveram auxiliando nas negociações.
O secretário de Segurança Pública (Sesp) do Paraná, disse que a rebelião na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), foi atípica. “A causa ainda nos é estranha. Não há superlotação. Há ressocialização. Eles têm aula e trabalham”. 
Durante a coletiva, a juíza da Vara de Execuções Penais (VEP) de Guarapuava disse que o motim foi uma surpresa, já que os processos e benefícios dos detentos estão em ordem. 
Para o delegado-chefe da divisão de investigação da Polícia Civil, Luiz Alberto Cartaxo, a rebelião ocorreu por causa de um pequeno grupo. “Nós temos na PIG, um perfil de preso que quer cumprir a pena rápido e quer ficar perto da família. Por um pensamento de uma minoria, tivemos a rebelião", complementou.

Guarapuava, 16 de outubro de 2014.
Elaborado e postado por: Sd. QPM 1-0 Guilherme
Auxiliar de Comunicação Social do 16º BPM.
Revisado por: Aspirante Adairalba
Oficial de Comunicação Social do 16º BPM.
Fotos: Sd. Guilherme

Fonte: Polícia Militar de Guarapuava 


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