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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Pesquisa do IBGE aponta queda de 3,7% na produção industrial do PR

Dados foram divulgados pelo IBGE e comparados com maio de 2013. 
Índice negativo se deve a baixa produção no setor automobilístico.

produção de veículos fábrica carros (Foto: Reprodução/Globo News)
Produção de veículos nas montadoras do Paraná
diminuiu (Foto: Reprodução/Globo News)
A produção industrial do Paraná teve queda de 3,7% em maio de 2014 na comparação com o mesmo período de 2013, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (10). Em contrapartida, houve crescimento em 1,1% na passagem de abril para maio deste ano.

Ainda conforme o levantamento do IBGE, o índice negativo foi impulsionado pelo setor de veículos automotores, que fechou o período anual com -20,5%. O setor foi pressionado, sobretudo, pela baixa produção de caminhões, automóveis e veículos para o transporte de mercadorias.

No cenário nacional, o ritmo da produção industrial caiu em sete dos 14 locais pesquisados na passagem de abril para maio. Em destaque ficaram o Amazonas, que fechou o mês com -9,7%, seguida da Bahia, que teve queda 6,8% e a região Nordeste, com -4,5%. Entre os estados que apresentaram expansões ficaram em destaque o Pará (4,2%) e Goiás (2,1%), que assinalaram crescimento pelo quarto mês consecutivo.

Os setores alimentícios, madeira e papel também favoreceram o índice negativo no Paraná, conforme o IBGE. Por outro lado, houve contribuição positiva no estado do setor de produtos derivados de petróleo e biocombustível (15,5%), impulsionado principalmente pela maior produção de álcool e óleos combustíveis.

Queda nas exportações
O Paraná também apresentou queda no setor de exportações no primeiro semestre de 2014 por causa da baixa produção no setor automobilístico. Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), entre janeiro e junho, o mercado de exportações caiu 2,8%. O índice de baixa exportação também está relacionado com a atual crise da Argentina, uma das principais compradoras do setor no Paraná.
Fonte:  http://g1.globo.com/pr
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