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terça-feira, 18 de março de 2014

Passageiros do ônibus que se envolveu em acidente contam o que aconteceu e reclamam de falta de assistência da Catarinense

Foram 16 trazidos para Guarapuava, três para o Hospital São Vicente, onde um segue internado e 13 para o Centro de Urgência Municipal que foram liberados e ainda aguardam assistência da empresa

Momentos de terror e tensão foi o que passaram as 39 vítimas do acidente que aconteceu na madrugada desta terça-feira (18), no Trevo do Relógio da BR 277 entre um ônibus da empresa Catarinense e um caminhão de cerâmica. Das 38, 25 ficaram feridas e três morreram no local, sendo os dois motoristas e um passageiro do ônibus que seguia no sentido Curitiba para Foz do Iguaçu.
Do total de feridos, 16 foram trazidos a Guarapuava, onde 13 já foram liberados do Centro de Urgência Municipal do Trianon e dois do Hospital São Vicente de Paula. João Vitor Mendoza, analista de sistemas em Foz do Iguaçu teve uma fratura tíbia e passou por cirurgia na manhã de hoje casa hospitalar. Outros dois pacientes que foram internados, o japonês Takayuk Shinyana e Gustavo Henrique Fachini, de Curitiba também receberam alta. Três pessoas foram levadas para Ponta Grossa, dois para Irati e quatro para Prudentópolis.
De acordo com alguns dos passageiros que foram atendidos no Centro de Urgência Municipal, o SIATE, a ambulância do Corpo de Bombeiros e do Samu fizeram um atendimento rápido e decisivo para a vida de muitas pessoas. Já a ambulância da Caminhos do Paraná demorou a chegar e a empresa Catarinense não prestou assistência as vítimas ainda nesta manhã.
“O motorista deu a vida dele em prol de todos nós. Eu vejo que a empresa está fazendo pouco caso e não está se preocupando com ninguém”, afirmou Roberto Coquie, um dos passageiros.
Para Amilton Negrelle, que foi atendido pelo Centro de Urgência Municipal, o acidente foi rápido e quase ninguém viu o que aconteceu. “Ninguém veio conversar com a gente pela manhã, todo mundo com dor e sofrendo com isso”, contou.
Mirna Chamorro Aguero, de Foz do Iguaçu, conta que o acidente foi desesperador e afirma que viação Catarinense não atendeu as vítimas pela manhã.
Por telefone a Viação Catarinense argumentou que está buscando mais informações e pretende atender a todas as vítimas do acidente ainda hoje, para o transporte de bagagens e o retorno a suas casas. 
Fonte: http://www.centralcultura.com.br/

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