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quarta-feira, 26 de março de 2014

Padre Reginaldo Manzotti vai disputar a Assembleia pelo PSC

Padre Reginaldo Manzotti, da Renovação Carismática, tendência conservadora da Igreja Católica, que se destaca pelas missas-show, se candidatará a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná pelo PSC; mundo da política projeta até 600 mil votos para o religioso nas eleições de outubro; ele é “pupilo” do secretário de Desenvolvimento Urbano Ratinho Júnior, que também poderá receber até 350 mil sufrágios nas urnas, segundo projeção de especialistas; em 2011, a Câmara de Vereadores de Pinhais rejeitou “moção de louvor” ao ex-pároco no município por causa de uma polêmica entrevista na revista Época, na qual se referiu à cidade como “periferia da periferia”; ‘showman’, Manzotti tem programas no rádio e na tevê e é pop nas redes sociais, pois possui 2,5 milhões de fãs no Facebook.
O padre-cantor Padre Reginaldo Manzotti vai disputar a Assembleia Legislativa do Paraná pelo PSC, partido de Ratinho Júnior, secretário do Desenvolvimento Urbano no governo de Beto Richa (PSDB).
No mundo da política, estima-se que o religioso poderá abocanhar até 600 mil votos. Isto mesmo, seiscentos mil votos! Ratinho Júnior, seu mentor, teria um teto de até 350 mil votos. Portanto, os dois juntos têm potencial de puxar uma robusta bancada do PSC.
Manzotti comanda a “Rádio Evangelizar” cujos programas são retransmitidos das segundas às sextas-feiras para mais de mil emissoras de rádio e tevê.
Para termos uma ideia de quão pop é o referido religioso, sua Fanpage tem nada mais nada menos que 2,5 milhões de curtidas. O ex-presidente Lula tem 630 mil; Dilma Rousseff, 327 mil; Aécio Neves, 521 mil; e Eduardo Campos, 568 mil fãs.
Com pinta de galã, Manzotti é membro da “Renovação Carismática” — uma tendência da Igreja Católica que tem muita semelhança com os evangélicos. Seus concorridos shows sempre levam e hipnotizam milhares de fiéis, o rebanho de Deus.
Na política, nem tudo deverá ser flores para Reginaldo Manzotti. Este blog registrou em agosto de 2011, os vereadores de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, reprovaram uma “moção de louvor” ao ex-pároco no município (clique aqui).
O padre teve a honraria negada porque em uma entrevista concedida à Revista Época, ele se referiu a Pinhais como “periferia da periferia” e ainda disse que no início de seu trabalho na paróquia São José do Operário, bairro Maria Antonieta, precisava “pedir autorização dos traficantes” para realizar uma missa. Os munícipes não gostaram nada disso.
Fonte:http://www.esmaelmorais.com.br/

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