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sábado, 20 de abril de 2024

SOLENIDADE DE FORMATURA ALUSIVA A TIRADENTES NO 16⁰ BPM


Nesta sexta-feira (19), o 16⁰ BPM - Batalhão 3⁰ Sgt Ricieri Chagas realizou formatura Alusiva ao patrono das polícias militares e civis do Brasil - o Tiradentes.

Em sinal de respeito e forma de homenagem, foram depositada flores junto a imagem de Joaquim José da Silva Xavier - Tiradentes.

Como parte das comemorações foi realizado entrega de medalhas policial militar que recompensa os bons serviços prestados pelos militares pelos 10, 20 e 30 anos de serviço na corporação, com medalhas de bronze, prata e ouro.

Homenageado ainda 04 civis com a medalha Lobo Bravo do Batalhão, como forma de reconhecimento dos serviços prestados a Unidade.

Por fim, 4 militares receberam moção de aplausos e congratulações do poder legislativo de Guarapuava, por ação heróica, durante salvamento de vítima de acidente.

O Comandante, Major Jakson Aquiles Busnello parabenizou seu efetivo pelos anos de bons serviços prestados e agradeceu os amigos e parceiros do 16⁰ BPM.

Polícia Militar do Paraná: Nós fazemos a diferença!

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 100 milhões

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 100 milhões

As seis dezenas do concurso 2.715 serão sorteadas neste sábado (20), a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal, acumulado pela nona vez, está estimado em R$ 100 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Conserto na rede de água afeta abastecimento de água em bairros de Turvo


A Sanepar informa que, nesta sexta-feira (19), devido a um conserto de rede pode ocorrer falta de água nos bairros Industrial, BNH 1 e 2 e Vila Rural, em Turvo.

A normalização do abastecimento está prevista para ocorrer durante a noite, de forma gradativa.

Em situações como esta, priorize a água tratada para higiene e alimentação. Em dias mais quentes, a população deve ficar mais atenta e não desperdiçar água. Adie serviços que não sejam essenciais. Economize!

Podem ficar sem água principalmente clientes que não possuem caixa-d’água domiciliar. A Sanepar lembra que, de acordo com norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cada imóvel deve ter caixa-d’água com capacidade para atender as necessidades dos moradores por, no mínimo, 24 horas. O reservatório domiciliar deve armazenar pelo menos 500 litros.

O Serviço de Atendimento ao Cliente Sanepar é feito pelo telefone 0800 200 0115. Ao ligar, tenha em mãos a conta de água ou o número de sua matrícula.

Para consultar esta e outras informações, use o aplicativo para celular Sanepar Mobile ou acesse sempre o site da Sanepar: www.sanepar.com.br

Deputada Cristina Silvestri promove audiência pública sobre saúde renal


A deputada estadual Cristina Silvestri (PSDB) vai promover, no próximo dia 30 de abril, a audiência pública ‘A saúde dos rins – prevenção, diagnóstico e tratamento’. O evento será realizado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e contará com palestras de especialistas renomados. Eles abordarão diversos aspectos relacionados às doenças renais, desde estratégias de prevenção e a importância do diagnóstico precoce até os desafios enfrentados para tratar essas disfunções.

Segundo informações da Sociedade Paranaense de Nefrologia (SPN), a estimativa é que de 80% a 85% das pessoas com alguma doença renal desconheçam o diagnóstico, por se tratar de uma doença silenciosa. Isso significa que cerca de 850 milhões de pessoas no mundo têm algum nível de disfunção do rim e não sabem. No Brasil, esse número é de aproximadamente 20 milhões e, no Paraná, 1,2 milhão. Projeções indicam que até 2030 as doenças renais devem corresponder à quinta causa mundial de óbitos.

“A doença renal é assintomática. Quando os sintomas aparecem, o quadro pode ser irreversível. Com o diagnóstico precoce, podemos evitar hemodiálise, transplante renal e ocupação de leitos de UTI”, destaca Cristina Silvestri. “Esse debate é urgente e necessário para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e desafogar o sistema de saúde”, justifica.

PALESTRAS

Entre os médicos nefrologistas que vão palestrar na audiência, está Paulo Henrique Fraxino, presidente da SPN. Ele apresentará um panorama da doença renal crônica no Brasil e no Paraná. Ricardo Akel, vice-presidente no Paraná da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), falará sobre hemodiálise. Já Laura Neme, diretora médica da diálise peritoneal do Grupo do Instituto do Rim do Paraná (GIRPR), trará informações sobre a diálise peritoneal. Por fim, René Santos Neto, vice-presidente da SPN, debaterá a telemedicina e a telerregulação.

A audiência pública ‘A saúde dos rins – prevenção, diagnóstico e tratamento’ será realizada no auditório legislativo da Alep, a partir das 10 hora. O evento é aberto ao público.

SERVIÇO:

Audiência pública ‘A saúde dos rins – prevenção, diagnóstico e tratamento’

Data: 30/04/2024 (terça-feira)

Horário: 10 horas

Local: auditório legislativo da Alep (sala da CCJ)

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Jovem de 20 anos morre após cair de cavalo e ser arrastada pelo animal

Caso ocorreu nesta sexta (19). Testemunhas afirmaram à polícia que pé da jovem pode ter ficado enroscado no estribo no momento da queda, o que a fez ser arrastada pelo animal. Jovem é Julia Andryeli Nunes de Lima.


A jovem, Julia Andryeli Nunes de Lima, de 20 anos, morreu após cair de um cavalo e ser arrastada pelo animal, em Missal, no oeste do Paraná, segundo a Polícia Militar (PM). O caso ocorreu por volta das 12h30 desta sexta-feira (19) em Dom Armando, localidade da zona rural do município.

Segundo a PM, equipes foram acionadas pelo Samu que esteve no local e encontrou a vítima já sem vida. Uma outra jovem, que também estava no local precisou ser socorrida por estar em estado de choque, segundo a corporação.

Testemunhas que estavam no local informaram à polícia que as duas vítimas estavam passeando, cada uma com um cavalo e que, ao cair do animal, o pé da jovem morta pode ter ficado enroscado no estribo da sela, o que a fez ser arrastada por uma estrada de terra.

O corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Médico-legal (IML) de Foz do Iguaçu.


Prefeitura de Turvo lança Programa de Licenças Prêmio para servidores municipais


O prefeito Jeronimo assinou o decreto 34/2024 que lança a 1ª Etapa do Programa de Fruição e Indenização de Licenças Prêmios previstas na Lei Complementar 03/2023. Na fase inicial, o programa irá beneficiar mais de 200 servidores públicos municipais, podendo movimentar cerca de R$ 750 mil na economia local.

O Programa dá a possibilidade de o servidor que possui o direito à Licença Prêmio a aderir a 1ª Etapa lançada pelo decreto 34/2024, podendo receber 01 salário base de seu vencimento atual ainda neste mês de Abril, correspondendo assim a uma mês de sua licença prêmio.

Os servidores devem seguir os passos do decreto 34/2024 até a data final de adesão, no dia 23 de abril de 2024. Acesse o decreto aqui.

A saúde financeira do Município foi primordial para garantir o início da realização deste Programa. Com aproximadamente R$ 750 mil disponibilizados aos servidores públicos municipais que detêm o direito à Licença Prêmio, a Prefeitura Municipal espera aquecer a economia local e proporcionar aos seus servidores um reconhecimento eficiente e justo.

Homem morre atropelado pelo próprio carro no interior de Prudentópolis


O senhor Pedro Alenkiu, de 73 anos de idade, faleceu tragicamente atropelado pelo próprio carro na tarde de ontem, 18/04, em São Pedro, interior de Prudentópolis.

Seu corpo está sendo velado na Capela Mortuária anexa à Igreja Ucraniana de Linha São Pedro, e seu sepultamento ocorrerá hoje, 19/04, às 10h30min.

Após as cerimônias religiosas, o corpo será levado ao cemitério da mesma localidade.

Com apoio de política estadual, indígena de Nova Laranjeiras cursa medicina na Unioeste



“Eu quero ser médica, médica para minha aldeia, médica para meu povo”. As palavras são da indígena kaingang Ádana Garigsãnh Bernardo, do segundo ano de Medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). A jovem de 21 anos que nasceu na Terra Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras, a 126 quilômetros de Cascavel, adora estar no curso mais concorrido entre as universidades brasileiras. “Quando eu era pequena lá na aldeia não imaginava estar aqui. Nem consigo expressar minha emoção com essa virada”.

Ela foi aprovada no Vestibular dos Povos Indígenas, uma política pública implementada pelo Governo do Estado para promover acesso contínuo às sete instituições de ensino superior. “Eu nasci e sempre morei na aldeia. Estudar para mim foi um meio de libertação. Quando vi meu nome na lista de aprovados, explodi de felicidade. Agora vou me dedicar para conseguir terminar o curso e atuar dentro da minha aldeia, atendendo minha gente, meu povo. Quero ser médica para cuidar das suas dificuldades”, diz ela.

Depois de formada, Ádana pretende não só atuar na aldeia, mas também viajar e dialogar com outras comunidades indígenas, promovendo políticas para os povos originários. Ela começou a se inspirar nesse caminho com um trabalho apresentado na I Semana dos Povos Indígenas da Unioeste e do Diretório Central dos Estudantes (DCE). “Ainda sofremos preconceito, mas, ao mesmo tempo, vejo um olhar acolhedor e de carinho. Mudar isso é uma meta de vida. Acredito que isso é uma missão”, complementa, ainda no sotaque da língua nativa.

Durante a semana cultural, ela inclusive trouxe do Rio das Cobras sua mãe Doracilda Korigesânh, de 58 anos, que vende artesanato, para conhecer a universidade. "Eu estudei Pedagogia e acredito que isso inspirou minha filha. Não sei nem como comemorar”, diz a mãe.

Atualmente a Unioeste conta com 35 alunos indígenas matriculados em Cascavel, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu e Marechal Cândido Rondon. Doze indígenas já se formaram na universidade, inclusive a médica cirurgiã Myrian Krexy Veloso, também de Rio das Cobras, que foi personagem de uma matéria do Fantástico em 2019. Os acadêmicos indígenas matriculados e com frequência regular recebem atualmente auxílio permanência mensal no valor de R$ 1.125,00.

VESTIBULAR – Criado em 2001, o Vestibular dos Povos Indígenas é uma política pública do Estado do Paraná amparada pela Lei nº 13.134/2001. A iniciativa é coordenada pela Comissão Interinstitucional para Acompanhamento dos Estudantes Indígenas (Cuia), designada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com representação das universidades e lideranças de diferentes etnias indígenas.

Em 2023, as universidades totalizavam 295 estudantes que ingressaram pelo Vestibular dos Povos Indígenas matriculados nas universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP), do Paraná (Unespar) e Universidade Federal do Paraná.

O Governo do Paraná ainda oferta bolsas auxílio para estudantes indígenas. Em março deste ano 204 estudantes recebiam o benefício. Os valores das bolsas variam para indígenas que têm filhos e os que não têm, R$1.687,00 e R$1.125,00, respectivamente. Somente nos três meses deste ano a Seti investiu mais de R$ 291 mil com essa forma de auxílio.

POPULAÇÃO INDÍGENA – O Paraná tem 30.460 indígenas autodeclarados, de acordo os dados do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com os dados do Censo anterior, de 2010, o Estado registrou um aumento de 14% na população indígena, que era de 26.559. O número representa 0,27% da população total do Paraná, que é de 11.443.208 habitantes. Em 2010, a participação da comunidade indígena na população total do Estado era um pouco menor, em 0,25%.

Dos 399 municípios paranaenses, 178 apresentaram aumento das suas populações indígenas, segundo o Censo de 2022. São 345 cidades com registro de ao menos um indígena autodeclarado – 86% do total.

O Paraná tem a 14º maior população indígena do País e a segunda maior a região Sul, atrás de Rio Grande do Sul, com 36.096 pessoas (evolução de 6,1% em relação aos 34.001 de 2010), e à frente de Santa Catarina, que tem 21.541 indígenas (aumento de 18,2% em relação aos 18.213 de 2010).

Dia dos Povos Indígenas: Estado reforça importância das políticas públicas transversais


Com uma Secretaria, um Conselho com ampla representação e diversas políticas públicas transversais bem-sucedidas, o Governo do Estado reforça neste Dia dos Povos Indígenas (19 de abril) a diversidade dos povos originários no Paraná. O Paraná tem 30.460 indígenas autodeclarados, de acordo com o Censo 2022, número que representa 0,27% da população total (11.443.208 habitantes). Dos 399 municípios, 178 apresentaram aumento das suas populações indígenas na última década. São 345 cidades com registro de ao menos um indígena autodeclarado - 86% do total.

A criação da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), no início de 2023, ampliou os projetos em torno desse público. Eles são voltados para garantia de direitos, proteção e fortalecimento da população.

Um dos marcos foi a 1ª Conferência Estadual dos Povos Indígenas, realizada em Foz do Iguaçu em dezembro do ano passado, que resultou na eleição dos primeiros 11 conselheiros das etnias Kaingang, Guarani e Xetá, distribuídos por todo o território paranaense, garantindo representatividade dentro do Conselho Estadual dos Povos Indígenas, criado há um ano. A diplomação ocorreu em março deste ano. O colegiado é responsável por discutir problemas e apontar soluções para os povos, inclusive com a deliberação de recursos.

Outro destaque foi a criação da Câmara Técnica de Enfrentamento às Violências Contra às Mulheres Indígenas no Comitê Interinstitucional de Enfrentamento às Violências Contra as Mulheres do Paraná, formado por secretarias de governo e órgãos do Sistema de Justiça. A ideia é que esse tema seja enfrentando com prioridade a partir desse ano.

Outras ações desenvolvidas diretamente pela pasta, com o apoio de outras secretarias, envolvem a distribuição de alimentos e auxílio direto às comunidades indígenas Guarani da região de Curitiba e Litoral e nas aldeias do Oeste do Paraná, principalmente nos municípios de Terra Roxa, Guaíra, Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Santa Helena e Diamante D’Oeste; e o reconhecimento do valor cultural das etnias paranaenses nos Jogos Indígenas, com edições já realizadas em Londrina, Maringá e Paranaguá. As competições envolvem corridas de tora, arremesso de lança, zarabatana, arco e flecha, luta corporal e cabo de guerra.

Segundo a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, o Estado quer ampliar as políticas públicas para os povos indígenas. "A escolha dos conselheiros, por exemplo, representa um marco histórico tanto para os povos indígenas quanto para a sociedade em geral. Este acontecimento é crucial para assegurar que as vozes dos povos originários com a participação dessas lideranças sejam reconhecidas, valorizadas e refletidas nas políticas públicas. Vamos avançar muito nos próximos anos", declarou.

EDUCAÇÃO E SAÚDE – Outras áreas do Estado também organizam políticas específicas para os indígenas. O Governo do Estado mantém 42 escolas estaduais indígenas em todas as regiões, atendendo 5.078 alunos e oferecendo 9.503 refeições diárias, inclusive com linguagem bilíngue, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seed).

Os colégios indígenas do Paraná também têm um grande diferencial em relação aos demais estados. O Estado oferece a melhor infraestrutura básica de escola indígena do Brasil. Todas as escolas têm energia elétrica e todas são abastecidas por água encanada o poço artesiano. De acordo com dados do Censo Escolar de 2021, o Brasil tem 3.466 escolas indígenas. Dessas, 30% não têm energia e 63% não têm água potável.

Outro destaque é o investimento anual de R$ 3,5 milhões da Secretaria de Estado da Tecnologia e Ensino Superior (Seti). A pasta dedica atenção à política de inclusão e formação superior indígena no Paraná desde 2001, quando implantou e normatizou a política por meio da Lei Estadual nº. 13.134/2001, alterada pela Lei 14.995/2006, garantindo a reserva de vagas suplementares para estudantes indígenas nas instituições de ensino superior do Estado.

Atualmente, são destinadas aos indígenas 52 vagas totais em cursos de graduação nas oito universidades: UEL, UEM ,UEPG, Unioeste, Unespar, UENP, Unicentro e UFPR. O resultado do último vestibular foi divulgado nesta quinta-feira (18). A Comissão Universidade para os Indígenas (CUIA) acompanha a Política Estadual de Inclusão Indígena ao Ensino Superior. Elas desenvolvem ações como vale-transporte urbano, a bolsa permanência e grupos de estudos específicos.

Na saúde, o acesso ao cuidado integral contempla o olhar para os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais.

A Secretaria da Saúde atua para a promoção da equidade em saúde, com ações incluídas no Plano Estadual de Saúde (PES) com o objetivo de promover a equidade em saúde às populações específicas que vivem em contextos de vulnerabilidade. Além disso, trabalha conjuntamente com gestores e profissionais do Distrito Sanitário Especial Indígena Litoral Sul (DSEI LSUL), e com as 22 Regionais de Saúde e os 399 municípios paranaenses para desenvolver ações direcionadas à saúde indígena no Estado.

Outro ponto trabalhado é a Linha de Atenção Materno Infantil. A gestante e a criança indígena são estratificadas no risco intermediário, o que impacta na atenção da assistência, na agilidade do acesso a exames e consultas especializadas. A população indígena do Estado também recebe vacinação conforme o Programa Nacional de Imunização, com cobertura vacinal de cerca de 97% dos indígenas vivendo em áreas indígenas do Estado.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Outra experiência bem-sucedida é a cogestão de um espaço de 4,4 mil hectares, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que integra a Floresta Estadual Metropolitana, uma das mais de 70 Unidades de Conservação (UCs) espalhadas pelo Paraná. O complexo ambiental é administrado desde 2022 pelos próprios indígenas, algo inédito no País, com base em um Termo de Cooperação de gestão entre o Instituto Água e Terra (IAT) e o Instituto e Centro de Formação Etno Bio Diverso Ângelo Kretã.

Pelo acordo, o IAT garante todo o suporte técnico, com a manutenção dos equipamentos públicos instalados na Floresta Estadual Metropolitana. Já o Instituto Angelo Kretã se compromete a respeitar o Plano de Manejo da Unidade de Conservação e requisitar autorização do órgão ambiental para qualquer intervenção a ser feita na UC. O acordo não prevê repasses financeiros. Ao todo, são 35 indígenas de 11 famílias que ocupam e fazem o manejo da UC por meio do Termo de Cooperação.

CULTURA – Outra ação importante é na cultura. O Museu Paranaense (MUPA), terceiro mais antigo do País, está passando por um processo de revisão histórica, promovendo novos olhares sobre sua coleção. Além disso, o museu passa por uma fase de ampliação do acervo, contando com as perspectivas de indígenas de diversas etnias. Dentre os principais projetos, há a contratação de bolsistas indígenas para atividades de pesquisa e curadoria; exposições sobre o tema, como “Mejtere: histórias recontadas”, que percorre objetos a partir de um olhar contemporâneo sobre a população indígena; e projetos especiais de aproximação de artistas indígenas com o acervo, como "Retomada da Imagem".
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